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Posted by Claudio Guimarães on 8:24 PM



Seja Você Mesmo

Dê sempre o melhor...
E o melhor virá.
Às vezes as pessoas são egocêntricas,
Ilógicas e insensatas...
Perdoe-as assim mesmo.
Se você é gentil, as pessoas podem
Acusá-lo de egoísta e interesseiro...
Seja gentil assim mesmo.
Se você é um vencedor, terá alguns
Falsos amigos e alguns inimigos verdadeiros...
Vença assim mesmo.
Se você é honesto e franco,
As pessoas podem enganá-lo...
Seja honesto e franco assim mesmo.
O que você levou anos para construir,
Alguém pode destruir de uma hora para outra...
Construa assim mesmo.
Se você tem paz e é feliz,
As pessoas podem sentir inveja...
Seja feliz assim mesmo.
O bem que você faz hoje pode ser esquecido amanhã...
Faça o bem assim mesmo.
Dê ao mundo o melhor de você,
Mas isso pode nunca ser o bastante...
Dê o melhor assim mesmo.
E veja você que, no final das contas,
Nunca foi entre você e eles!
É entre você e Deus...


(Madre Tereza de Calcutá)
foto de Claudio Guimarães

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Exemplo de Currículum Vitae

Posted by Claudio Guimarães on 5:26 PM
...temos apenas que tomar cuidado!!!

Dilma Rousseff, ministra-chefe da Casa Civil...


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Mais uma cerveja, por favor!

Posted by Claudio Guimarães on 5:02 PM
Salvador, tua luxuriosa beleza desvia a atenção dos gritos desesperados que habitam vielas, becos, ladeiras; barrancos cantados em sambas toscos e notas desprezíveis nos impedem apontar descalabros, desesperados choros e reclamos da mais pura miséria. Não se trata de simples reflexão pueril, repugnante e cansada, embora sempre veemente e tantas vezes rebatizada; embora, outra vez, seja mais uma ponderação bastarda, sem qualquer parentesco com o bom gosto.
Mas eu vi um desses choros. A música alta impedia-me de ouvi-lo plenamente, mas meus olhos me permitiram. Um choro com cheiro de morte.
Já não esperava aquele telefonema, um convite, quase um ultimato. “Tomar uma cerveja” e ouvir a mesma MPB de sempre, sempre muito bem cantada, muito bem acompanhada, sempre muito bem morta. Mas esqueçamos isso! A pior e primeira sensação foi ver que meus problemas são todos salubres. Só que mal bebemos – eu, uma cerveja que já desejava devolver; ele, outras sem álcool. Em princípio, tentei repetir as mesmas conversas batidas: “todos temos problemas...”. Não deu certo, nem coube. O silêncio fez-se morbidez, e apenas olhos se apresentaram.
Olhares sem reparos à vista se faziam; fi-los enquanto percebia que ele já não vislumbrava felicidade, por falta de perspectiva. Justamente o que me fugia; as palavras não me vinham compulsiva e repetidamente como agora – na verdade, nada me vinha – não serviam de alvo ou de interesse nem para as idéias. E eu só buscava sete dias para reconstruir aquele mundo, pelo menos o simulacro que desabava.
Mas como olhar nesses momentos? Encarar? De esguelha? Incrivelmente olhávamos para o mesmo copo que ele, sem emitir sons, vigiava – eu preferi cerveja a lágrimas observar. Até o momento de não mais subirem bolhas, o bar parecer vazio e desamparo vir até mim percebido em cicatrizes. É claro que poderiam ter sido fruto de acidente; mas é muito improvável nem ao menos pensar que não. Só naquela noite, foram cinco tranqüilizantes. E as evidências estavam nos pulsos.
E foram mais sete cigarros devorados enquanto eu mal conseguia terminar um copo de cerveja; sentia-me incomodado até pelo líquido gelado que sorvia – isso nos deve dar prazer ... cerveja gelada não deveria ser razão para calafrios. Então, de súbito, pediu a conta. Quatro cervejas sem álcool, a minha, cigarros e o couvert artístico – a MPB continuava cantada por vozes muito suaves, irritantemente. “Vou para casa dormir”, ele disse. Nem eram onze da noite. E os outros tranqüilizantes?
Vim também para casa. No carro, enquanto gentilmente me trazia, falou do desemprego, do desamor, de “não ter mais motivo para viver”. E ele queria dormir! Até quando? Então decidi não dormir; até minha namorada, coitada, despertei em pleno sono. A noite foi desagradabilíssima. Ler o que? Comer o que? Tudo em Salvador é tão festivo e tão insuportavelmente alegre! Tentei canções para retornar meu amigo da morte, mas ela era certa, infalível demais para ser demovida. Toda a agonia é anônima nessa cidade estranha.
Pela manhã, liguei então para os pêsames: “Alô!”. “E ai, mais uma cerveja hoje?”, respondeu.


DL – 24/09/2005


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